Thomas Becket, ou São Tomás de Cantuária, é um dos personagens mais icônicos da história medieval da Inglaterra. Sua história começa quando ele se tornou o favorito do rei Henrique II, no final do século XII. Becket, que antes era apenas um simples clérigo, rapidamente chamou a atenção do rei pela sua inteligência e habilidade política.

Foi então que Henrique II o nomeou chanceler do reino, uma posição de grande importância na corte inglesa. Com Trabalho árduo e dedicação, Becket rapidamente se tornou um dos homens mais poderosos da Inglaterra naquela época.

Contudo, a relação entre Becket e Henrique II logo se tornou tumultuada, quando o arcebispo de York faleceu e Henrique II nomeou Becket para o seu lugar. A partir daí, Becket se tornou uma figura ainda mais influente na política inglesa, só que agora ele passou a atuar também na esfera religiosa.

O conflito entre Becket e o rei começou a se intensificar quando Becket começou a se posicionar em desacordo com as políticas de Henrique II. Becket defendia os direitos da Igreja católica em detrimento do poder real, o que não agradava ao rei.

O conflito culminou no assassinato de Becket, em 29 de dezembro de 1170, por quatro cavaleiros que confundiram suas palavras como insultos ao rei. Sua morte foi um acontecimento trágico, que chocou toda a Inglaterra e levou à sua canonização alguns anos depois.

Assim, Thomas Becket se tornou um símbolo do martírio e da luta contra o autoritarismo, e até hoje é lembrado nas celebrações e festas religiosas da Inglaterra. O seu legado é ainda mais forte na catedral de Cantuária, onde ele foi martirizado, e que se tornou um dos principais pontos turísticos da Inglaterra.